Nossa meta.

Brazil
Nossa meta é incentivar as pessoas sobre a importância de identificar os seus pensamentos automáticos negativos; principais responsáveis pelas alterações emocionais negativas de tristeza, depressão, ansiedade, pânico, euforia, irritação, raiva, ódio, deseperança, entre outras, que influenciam em nossas atitudes no cotidiano; causando açoes individuais, sociais e ambientais indesejáveis e ou destrutivas ao bem estar geral. Nossos pensamentos automáticos sobre os eventos formam e transformam a idéia que temos sobre as nossas capacidades e incapacidades de realizar as nossas metas e os nossos sonhos, porque alteram as percepções sobre si mesmo, sobre o mundo e sobre o futuro. Ou seja, nascemos vulneráveis de fato, mas a percepção que construímos sobre esta vulnerabilidade é fundamental para vivermos com qualidade.
Primeira diretoria da Oficina de Pensamento, eleita no dia 07 de dezembro de 2010: Presidente: Arnaldo Vicente. 1ª Vice-Presidente: Ana Maria Serra. 2ª Vice-Presidente: Oriana F. Grangel. Secretária: Viviane Nicoliello Siqueira. Tesoureira: Daniele Aiello. Coordenador de Comunicação: Lupércio Zampieri. Coordenador de Expansão: Leandro Grangel.

Incentivadores Internacionais:

Aaron T. Beck, Judith Beck e Frank Dattilio.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Arnaldo Vicente fala sobre defeitos nos pensamentos:

 OP -  É importante conhecer os nossos pensamentos?
AV- Sim, nosso pensamento ocorre de modo contínuo e automático, continuamos produzindo pensamentos até quando dormimos. São eles que determinam se teremos emoções e comportamentos positivos, negativos, funcionais ou disfuncionais.

OP- As pessoas estão habituadas a prestarem atenção no que pensam?
AV- Não, mesmo nos chamados países de primeiro mundo ainda são poucas as pessoas que sabem da importância dos pensamentos para o seu bem estar.
OP - Quais as conseqüências que existem quando as pessoas não prestam atenção nos seus pensamentos?
AV- Suas emoções, quando negativas podem chegar ao pessimismo fazendo com que uma tristeza vire uma depressão, uma ansiedade vire uma fobia ou um pânico. Seus comportamentos são confusos e não as ajudam a alcançarem os seus objetivos. Suas reações físicas podem se agravar e desenvolver doenças. Sua motivação pode diminuir e desenvolver um desânimo.

OP - E por não saber que são os pensamentos os causadores de tudo isto como elas reagem?
AV - Elas justificam que a vida não dá certo por serem tristes, ansiosas ou nervosas, ou seja, ficam se debatendo com as sua emoções. Ou, ainda, justificam que são tristes, ansiosas ou nervosas por causa das situações que acontecem na vida.

OP- Quer dizer que se a pessoa quiser ficar bem emocionalmente não basta analisar as suas emoções?
AV- Não. As pessoas precisam saber que as suas emoções estão ali porque, na maioria das vezes, foi ativada por algum pensamento. Os pensamentos são resultados da avaliação que fazemos sobre os eventos, sobre as coisas, sobre as próprias emoções, sobre os próprios pensamentos, enfim sempre que avaliamos: pensamos. As pessoas tentam resolver os seus problemas emocionais pelos caminhos mais difíceis e muitas vezes acabam sem solução.

OP- E quando mudamos as situações, estamos mudando as nossas emoções?
AV- Não. São os pensamentos que temos sobre as situações que, na maioria das vezes, vão mudar ou manter as nossas emoções.

OP- Quer dizer, que a pessoa antes de fazer uma mudança em sua vida deve primeiro analisar os seus pensamentos sobre a situação?
AV- Sim, deve estar consciente dos pensamentos positivos e funcionais ou negativos e disfuncionais que tem sobre a situação que quer manter e também sobre a situação para a qual quer mudar.

OP- Quais as características do pensamento?
AV- As que todos devem saber são que:
- Nossos pensamentos são contínuos e automáticos.
- Eles revelam como percebemos imediatamente tudo que há na vida.
- Eles podem ser percebidos e analisados por nós.
- Eles podem ser modificados por nós.

OP- Quando as pessoas prestam atenção nos pensamentos automáticos o que elas passam a perceber?
AV- Passam a perceber que eles são apenas uma idéia imediata e superficial sobre as situações.
Passam a perceber como eles, na maioria das vezes, não retratam a realidade 100%.
Passam a compreender porque depois de algum tempo não sentimos a mesma tristeza, ansiedade ou raiva que sentimos no exato momento de uma situação.
Passam a duvidar e a desafiar se os seus pensamentos automáticos estão corretos.

OP- E quais os ganhos que a pessoa tem?
AV- Não ficam se sentindo mal sem motivo real. Não tem comportamentos inadequados sem razão.
Não fica desmotivado por algo que não está acontecendo. Não tem reações físicas de estresse ou que possa desenvolver outras doenças. Não tem idéias derrotistas sobre si e sobre as pessoas. Não fica deseperançosa quanto ao futuro.

OP- Você disse que os pensamentos podem ter erros, defeitos de avaliação que podem atrapalhar muito a vida das pessoas. Quais são eles.
AV- É isso mesmo, os pensamentos precisam ser consertados para que a nossa vida ande melhor. Os principais defeitos, já comprovados e que existem no mundo todo são:

Defeito 1: Pensamento sempre/nunca: este defeito aparece quando você pensa que alguma coisa que já aconteceu vai SEMPRE se repetir, ou que você NUNCA vai conseguir o que quer.
Defeito 2: - Pensamento do negativismo: este defeito aparece qando seus pensamentos refletem apenas o lado ruim de uma situação e ignoram qualquer parte boa.
Defeito 3:- Pensamento de prever o futuro: este defeito aparece quando você prevê o pior resultado possível de uma situação. Ele provoca um colapso em suas iniciativas, fazendo-o desistir antes de tentar.
Defeito 4: - Pensamento de leitura das mentes: este defeito está agindo sempre que você acha que sabe o que as pessoas estão pensando, mesmo que elas não lhe tenham dito nada.
Defeito 5 – Pensamento das sensações: este defeito em geral já aconteceu em alguma situação desagradável no passado. Agora, situações semelhantes vão provocar pensamentos negativos: “eu tenho a sensação de que isso não vai dar certo”.
Defeito 6: - Pensamento das ordens: este defeito aparece com as palavras eu deveria, eu preciso, eu poderia, eu tenho que.
Defeito 7: - Pensamento de rotulação: este defeito aparece quando você coloca um rótulo em você mesmo ou em outra pessoa.
Defeito 8: - Pensamento de personalização: esse faz você levar tudo pro lado pessoal. Exemplo: quando alguém passa por você de cara amarrada e não te cumprimenta, você crê que a pessoa certamente está com raiva de você.
Defeito 9: - Pensamento de culpar os outros: É o pior de todos os defeitos do pensamento! Ao culpar automaticamente os outros pelos problemas da sua vida, este defeito no pensamento o torna impotente para responsabilizar-se pelo seu próprio destino. Incapaz de mudar qualquer coisa.

OP- E o que se está fazendo para que as pessoas saibam desses defeitos do pensamento?
AV- Cada vez mais os profissionais da Terapia Cognitiva estão se juntando a nossa Oficina de Pensamento, seja dando palestras, apresentando programas na tv, sites, blogs e escrevendo na mídia sobre o assunto, ou em outras ações. o importante é enfatizar o que Aaron Beck e outros experts vem demonstrando, que  "Uma situação não determina como nos sentimos, mas sim o modo com a construímos".

OP-Então é possível consertar pensamentos e viver melhor?
AV- Sim, para começar basta ir na Oficina de Pensamentos mais próxima! Nosso lema é: "Pequenos consertos (no pensamento), grandes realizações (na vida)!"

Drs. Aaron e Judith Beck falam sobre a OP-OSCIP:

Ana Maria,

Finally, I am back from EABCT and had time to sit down with my father to respond to your request, which you will see below.
Best,
Judy


Dear Dr. Ana Maria Serra,

We are pleased that so many mental health professionals in Brazil are practicing, teaching and conducting research in Cognitive Therapy and we are glad that you are introducing the project “Oficina do Pensamento” in San Paulo.  Brazil is now in the forefront of promulgating Cognitive Therapy in South America, thanks to you and other dedicated psychologists and psychiatrists.

Sincerely,
Drs. Judith Beck and Aaron Beck

--
Judith S. Beck, Ph.D.
President, Beck Institute for Cognitive Therapy and Research
Clinical Associate Professor of Psychology in Psychiatry, University of Pennsylvania
Past President, Academy for Cognitive Therapy

Beck Institute for Cognitive Therapy and Research
One Belmont Avenue, Suite 700
Bala Cynwyd, PA 19004
  TRADUÇÃO
Ana Maria,
Finally, I am back from EABCT and had time to sit down with my father to respond to your request, which you will see below.
Best,
Judy

De:      Judith Beck
Data:    3a. Feira, 12 Outubro, 2010, 14:05h
Assunto: Oficina do Pensamento
Para:    Ana Maria Serra

Ana Maria:

Finalmente, retornei da reunião da EABCT (Associação Européia de Terapias Comportamental e Cognitiva) e tive tempo para sentar-me com meu pai e responder à sua carta, que você verá abaixo.
Melhores desejos,
Judy


TRADUÇÃO

Dear Dr. Ana Maria Serra,

We are pleased that so many mental health professionals in Brazil are practicing, teaching and conducting research in Cognitive Therapy and we are glad that you are introducing the project “Oficina do Pensamento” in San Paulo.  Brazil is now in the forefront of promulgating Cognitive Therapy in South America, thanks to you and other dedicated psychologists and psychiatrists.

Sincerely,
Drs. Judith Beck and Aaron Beck


Cara Dra. Ana Maria Serra,

Estamos satisfeitos que tantos profissionais de saúde mental no Brasil estão praticando, ensinando e conduzindo pesquisa em Terapia Cognitiva, e estamos felizes que você está introduzindo o projeto “Oficina do Pensamento” em São Paulo.  Brasil está agora à frente na promoção da Terapia Cognitiva na América do Sul, graças a você e outros dedicados psicólogos e psiquiatras.

Sinceramente,
Drs. Judith Beck e Aaron Beck

Palavras da Dra. Ana Maria Serra fala sobre a OP-OSCIP e os Becks:

  Queridos:

Vocês e eu, obviamente, teremos ainda muitas oportunidades para discutir o projeto da OP com os Becks, especialmente o Arnaldo que estará lá em Fevereiro!  Estou mesmo muito orgulhosa do trabalho e iniciativa de vocês!  E estou com vocês em todos os momentos!  Já estou “dentro” do projeto, para o que vocês julgarem que posso fazer para ajudá-lo a crescer e realizar todo o seu potencial, em tornar a TC acessível a todas as pessoas! 

Aqueles que desejarem se comunicar com os Becks, poderão entrar no link to Beck Institute, que vocês têm aqui no site da OP.

Bjs,
Ana Maria 

Precisamos continuar a "crescer".

  Se você faz palestras, programas de tv, rádio, tem blog, escreve na mídia ou desenvolve outras ações para divulgar o paradigma de que os pensamentos é que determinam nossas emoções, divulgue aqui suas atividades. Ofereça auxílio, encorage outros terapeutas cognitivos, pacientes de TC  e outras pessoas a também levarem esta mensagem. Vamos ajudar as pessoas a combaterem os seus PANs. Vamos deflagar uma ação conjunta por todo o Brasil: "O dia Nacional de Combate aos PANs!". Faça a sua parte junto conosco!

Estamos "crescendo".

 Sejam bem vindos!

Olá, Arnaldo
Sempre gostei da sua proposta de divulgar a terapia cognitiva ao maior número possível de pessoas, para diminuir um sofrimento que poderia ser evitado, se elas soubessem lidar melhor com seus pensamentos. Gostaria, então, de saber mais informações sobre como participar da ABPC e da Oficina de Pensamento.
Desde já, agradeço pela atenção.

Ana Carolina Diethelm Kley. Psicóloga - CRP 69754. Especialista em Terapia Cognitiva
 Avenida Angélica, 672/ cjto 61. 55 11 3662.4742. anacarolinakley.blogspot.com
Boa noite,
Após tomar conhecimento da Oficina de Pensamentos por meio de Arnaldo Vicente, na última sexta, interessei em tornar-me membro da mesma. Como devo proceder?
Obrigada,
Zezé 
Maria José da Silva
Psicóloga
(11) 9140-3266
(11) 4444-3019


Caro Arnaldo.

Quero estar com vocês nesse projeto. Conforme comentei com vc durante
a aula de sexta-feira no ITC, atuo em Resende/RJ e região. Tenho
palestra preparada que venho apresentando e pretendo estendê-la a um
público maior: escolas, empresas e demais instituições. O objetivo da
OP-OSCIP, é algo em que eu vinha pensando há algum tempo, mas que por
falta de disponibilidade de tempo, não desenvolvi.

Abraço.

José Almiro Machado
Psicólogo - CRP 05/35466

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